Uma fornada de natal cai sempre bem
Nesta consoada, enquanto espera pelo Pai Natal... que tal uns biscoitos?

As pessoas têm andado em rebuliço a tentar encontrar as últimas prendas, a fazer os preparativos para a ceia e a tratar das últimas decorações. Tudo à nossa volta grita Natal e a verdade é que, no meio de tantas luzes, às vezes precisamos de parar um pouco. E respirar.
O que proponho é simples: um chá, alguns biscoitos e o quentinho da lareira. Em silêncio. Só porque sim. Para conseguir este momento de paz, infelizmente pode ser necessário enfrentar de novo a - provavelmente - já tão detestada cozinha... Mas não tem de ser assim tão difícil.
A sugestão são biscoitos de limão. A receita é simples e rápida. Estes são os ingredientes:
- 150 g de açúcar
- 2 ovos
- raspa de 1 limão
- 250 g de farinha
Para começar, bata os ovos com o açúcar e a raspa de limão.
Quando estiver cremoso e o volume tiver aumentado pode passar ao próximo passo: juntar a farinha. Faça isto pouco a pouco e envolvendo de cima para baixo com a colher de pau.
Chegou a parte de lhes dar forma. E, como afinal de contas é natal, porque não usar umas formas alusivas à época? Árvores, anjos, estrelas, meias, sinos... Tudo é possível.
De seguida, basta levar ao forno - que deve ter já sido pré-aquecido a 180º. Dez minutos depois, quando já estiverem dourados, estão prontos a sair.
Entretanto e para poupar tempo, pode deixar o chá a fazer. O ideal seria um chá preto. Aí, basta retirar-se para a sua lareira e desfrutar um pouco da sua própria companhia. Sem canções repetitivas de natal e sem o pisca-pisca das luzes. E, já que parou, aproveite para pensar um pouco naquilo que o natal realmente é.
Não no feriado mediático e comercial mas na sua verdadeira essência. Esqueça os laços e os embrulhos dos presentes e pense naquilo que ofereceu no último ano. Quanto de si deu? Até pode aproveitar para esboçar já uma lista de objetivos para o próximo ano. 2015 está mesmo aí à porta.
E não se esqueça, se gostar dos biscoitos, pode sempre fazer nova fornada e deixar alguns para o Pai Natal. Afinal de contas, o velhinho de barbas também merece.