Agentes da PSP em Corroios ameaçados com arma branca
Assim que se apercebeu da chegada dos polícias, o homem avançou para eles com uma faca de grandes dimensões.

Na noite de domingo (4 de Dezembro), em Corroios, no Seixal, mais uma vez, agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) foram ameaçados no cumprimento do dever. A ameaça foi feita com uma arma branca e veio de um indivíduo de raça caucasiana, do sexo masculino e com 43 anos de idade, conforme podemos ler na edição online desta segunda-feira (5 de Dezembro) do site “Mais Futebol”.
Uma patrulha da PSP prontamente se deslocou ao local, após ter sido alertada que o individuo em questão andaria a injuriar e a ameaçar os habitantes de Corroios com uma faca, na via pública.
Assim que se apercebeu da chegada dos polícias, o homem avançou para eles com uma faca de grandes dimensões. Uma vez que a ameaça persistia, os polícias realizaram várias tentativas no sentido de que o homem largasse a arma branca, mas uma vez que o homem persistiu em continuar armado e a ameaçá-los, foi mesmo necessário o recurso a arma de fogo para o parar.
Só após ter sido atingido numa perna é que o homem acabou com as ameaças e largou a arma.
Após o homem ter sido atingido, a polícia imediatamente accionou os meios de socorro. Foi assistido no local e posteriormente conduzido ao hospital, onde actualmente se encontra a recuperar sob detenção.
Mais um episódio que relembra novamente todos os perigos que os polícias enfrentam diariamente no cumprimento das suas funções. Desta vez, os polícias tiveram sorte e as ameaças não se concretizaram, mas outras alturas existem que as mesmas se concretizam e os agentes da autoridade são agredidos violentamente ou mesmo abatidos em serviço.
A situação relembra ainda mais um pormenor importante: o recurso a arma de fogo.
Somente depois de ser atingido na perna, ele deixou de ser ameaça e largou a faca. Se tivesse parado com as ameaças antes, os polícias não tinham sido obrigados a usá-la. Mais uma vez se confirma que os polícias usam a arma apenas quando a isso são obrigados e não quando lhes apetece.
Já para não falar que mesmo estando de folga, os polícias não estão livres de serem reconhecidos e de serem alvo de vinganças por parte de quem eles já detiveram ou apanharam em flagrante.