Sondagens: PSD e CDS mais próximos do líder PS
Partidos de direita sobem nas intenções de voto, apesar da liderança do Partido Socialista.

Poucos meses antes das legislativas, que ainda não têm data marcada, e de acordo com a última sondagem da Eurosondagem para a SIC e o Expresso, o Partido Socialista lidera as intenções de voto. Contudo, estas sondagens revelam um resultado pouco expectável. Ou seja, tanto o PSD como o CDS-PP sobem nas suas intenções de voto. Seguramente que um consenso entre estes dois partidos, ainda que a soma dos resultados do PSD e CDS não seja suficiente para alcançar o valor obtido pelo Partido Socialista, iria fortalecer a direita Portuguesa e poria em causa a capacidade do líder do PS de obter maioria absoluta.
Tendo por base os resultados das sondagens, o Partido Socialista apenas obteve mais 11% de intenções de voto do que o Partido Social Democrata, que se situa em segundo lugar com 26,9% das votações, alcançando mais 1,7% comparativamente com projeções anteriores.
O Partido Comunista, o terceiro partido que, de acordo com o estudo, seria mais votado, alcançaria 9,3% dos votos, um resultado muito aquém das expectativas, o que demonstra uma variação negativa relativamente a sondagens prévias. O Partido Popular, atualmente parceiro de coligação do Partido Social Democrata, ocupa o quarto lugar registando um aumento de 0,6 pontos percentuais, conseguindo 7,9% dos votos. A subida nas intenções do voto no Bloco de Esquerda foram pouco significativas (0,2%), obtendo 3,5% dos votos. Já Marinho e Pinto, líder Partido Democrático Republicano, congrega 2,5% e Rui Tavares reúne apenas 2% das intenções de voto. Como seria de esperar, a percentagem de abstenção mantém-se elevada, rondando os 20,9%.
Quanto ao nível de popularidade, Passos Coelho encontra-se no topo da lista, ainda que tenha obtido uma cotação negativa, seguido de António Costa, líder do PS, e de Paulo Portas. A par de algumas personalidades, o Governo, a Assembleia da República e o Ministério Público apresentam resultados negativos. Este estudo foi realizado no período compreendido entre 8 e 14 de Janeiro de 2015 com recurso a entrevistas telefónicas, sendo que 3% é o erro máximo da amostra.